O que faz com que algumas sejam felizes e outras não? É possível aprender a ser feliz ou somos um produto do meio?
“Ficarei feliz quando … Comprar o apartamento dos sonhos… fizer uma viagem com minha família… Conseguir um bom cargo na empresa … Encontrar alguém especial”: muitas vezes associamos a nossa ausência de felicidade às circunstâncias.
Imaginamos assim que a felicidade é algo que não faz parte do nosso presente e que só uma vida perfeita será capaz de alterar nossas emoções e tornar nossos dias felizes.
Mas especialistas vêm oferecer um novo olhar sobre a felicidade.
A psicologia positiva, a neurociência e a programação neurolinguística têm evidências que provam que a felicidade pode ser aprendida.
O psicólogo Martin Seligman, um dos criadores da psicologia positiva, define a felicidade em três partes: O prazer, o engajamento com uma vida digna de ser vivida e as forças de caráter que dão uma contribuição significativa à sociedade.
O prazer é imediato e passageiro, mas o engajamento e as forças de caráter têm um impacto mais duradouro e são cruciais para a felicidade autêntica.
Por outro lado, Temperamento não determina felicidade.
É o que afirma o médico psiquiatra Robert Cloninger.
Certas características de temperamento podem fazer com que você tenha mais – ou menos – medo, mas não que seja mais feliz.
Já o autoconhecimento pode dar ao nosso temperamento uma autodireção e uma conexão significativa com uma imagem maior que nos ajuda a moderar os altos e baixos da vida.
Sustentar a crenças positivas também contribui com o bem estar interno.
Acreditar que “vai dar tudo certo no final” nos leva a encarar as coisas difíceis como desafios, em vez de pontos de parada para a miséria.
Além disso, o engajamento com os outros contribui para sentir que existimos.
Portanto, felicidade pode ser aprendida sim!
Felicidade é uma escolha. E você pode encontrar maneiras de aumentar ou manter seu nível de bem estar interno. Então aproveite!
Luíza Lopes é Diretora do INDESP.