Em tempos de pandemia e isolamento social, talvez nunca tenha sido tão necessário a um líder ter inteligência emocional para se relacionar com os liderados.
Sim, nós precisamos de bons líderes!
Portanto, não há mais espaço para a liderança tóxica, que deixa os colaboradores emocionalmente doentes.
Aliás, segundo o especialista em Programação Neurolinguística, o Americano Michael Hall: “Nós precisamos de líderes que se preocupem com as pessoas, que liderem o maior e o melhor nas pessoas”.
Reconhecer e gerenciar de forma inteligente as emoções é algo cada vez mais exigido do líder.
Infelizmente nós somos analfabetos emocionalmente.
Não aprendemos na educação formal e nem nos foi dado o direito de sentir. É comum até muitos líderes vivenciarem certa solidão por não terem com quem contar.
Eles têm a competência técnica para a função que exercem, mas não para entenderem a si mesmos ou suas equipes. Então acabam tendo reações inapropriadas na hora de comunicar e agir.
Mas reconhecer e procurar ajuda, seja através da psicoterapia, de um bom profissional de coaching ou de cursos para desenvolver as soft skills, é sensato e necessário.
A dor nos conecta e nos torna mais humanos.
Em recente entrevista na CNN, o Publicitário Nizan Guanaes foi invadido por uma forte emoção ao falar da necessidade de não deixarmos o medo tirar a nossa fé. E, ao expressar sua fragilidade chorando em público, ele se conectou a milhares de pessoas.
A forma como o líder lida com suas questões internas determina a qualidade de suas ações com o outro.
O líder emocionalmente inteligente é capaz de gerar confiança, inspirar, despertar paixões e manter as pessoas comprometidas e fortes o suficiente para enfrentarem as mudanças e contribuírem efetivamente com a empresa.
Pare e perceba você.
Invista um tempo para se autoconhecer e fazer a autogestão das suas emoções. Isso não significa negar ou ignorar o que você está sentindo, mas perceber a fragilidade que de vez em quando pode invadir seu mundo interno.
Luíza Lopes é Diretora do INDESP.